domingo, 21 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


A vida não mais importaQuando a morte chega e bate a sua portaDo mais quente calafrio A mais cruel forma de último suspiro Roubado nosso corpo ficaDa maior verdade da vidaSomos carne, osso, almaSomos todos o malefícios da vida Recebidos com o dom da almaRetirados pelo amargo da vidaAinda continuamos em péApesar de não existir vida Somos mais forte que a naturezaEm um mundo que nos desprezaRetiramos vida, atiramos ódioBebemos água, cuspimos vida Homens descartáveisSangue sem nenhum valorA morte é um descanso finalPara aqueles que não tem amor No final tudo é recompensadoO amor fica na eternidadeA dor fica na jaula da escuridãoE o ódio fica na terra dos pagãos


Nas profundezas do meu coraçãoConfusos sentimentos se escondem.Não posso compreendê-losEu tento e tento! Mas é em vãoAs explicações escorrem das minhas mãosE só restam meus apelos:- Volta pra mim! Tira-me da escuridãoOu então mergulhe nas trevas comigoOh Solidão!És minha salvação e minha tristezaTenho medo e vontade de viver contigoPois desde que meu anjo se foiminha existência é vaziaPorém, não posso partirHá algo que me prende aqui!E quando eu finalmente puder irQuero encontrar meu amorQue da vida desistiu e tão cedo partiuQuero compreender... Preciso entender!Porque ainda estou aqui se não tenho motivos?E só quando essas dúvidas eu esclarecerficarei em paz pra sonhar contigoMeu anjo lindo
Nascido nessa terra moldada em pedra Aonde tudo se parece com as frias muralhas de um castelo Aonde os dias de aventura não mais existem Aonde a realidade insiste em nos derrubar Sou um cavaleiro urbano é verdade Cavalgando cavalos de ferro e plástico Minha armadura não mais moldada no aço Minha espada não mais a defender um reino E como todo cavaleiro eu sigo um código de honra Um código que molda minha alma, que reforça minhas crenças Mas para ser um cavaleiro ainda falta o principal Uma busca, pelo qual vivo e luto incansavelmente E este cavaleiro está empenhado na maior de todas as buscas Numa busca sem precedentes com um único propósito Talvez não o mais nobre deles, mas um propósito vital O de encontrar a mim mesmo, neste caos chamado civilização Viajarei aos mais distantes e inexplorados lugares Minha alma, que a muito se encontra perdida A espada a empunhar nessa busca será minha imaginação O escudo a me proteger é minha insistência em sonhar com o impossível Por mais que o demônio da realidade tente me destruir A minha vida ele não conseguirá tomar Pois serei invencível e imortal Enquanto continuar a sonhar.


Gostaria que tudo fosse como quero Gostaria de ter ao menos uma coisa que quero Gostaria de ser entendido por todos que amo Gostaria de ao menos deixar de ser invisível Gostaria de ao menos ficar em paz Gostaria de ao menos as pessoas que me rodeiam me deixassem em paz; Pois se nem mesmo existo para elas Gostaria de ser normal,e ter uma vida normal Acho que na verdade só tem uma coisa que gostaria neste momento Neste exato momento; Gostaria de me matar,morrer para não mais sofrer !

As asas que possuoMuito fechadas estãoAgoraNeste local de cadáveresQue infelizmente éO meu encarcerante mundoDe covas bravias nuas...Local abandonadoPor sentimentos bons,Local punido,Maldito,Local onde só flutuamDesamores,Lamentos,Dor...Suas asas se fecham,As ilusões ganhamVárias dimensões...Num céu sem nuvensVocê contemplaEstrelas vermelhas,Estrelas que sangram,Exalando sangueE lágrimas...O exalar me faz adormecerEm inominável montanhaDe uma inominável sendaDe tristes montanhas...As montanhas dolorosasDe firmamentosQue jamais alcançoEnquanto estiver aquiAprisionadoPor correntes de altas forçasQue custam a seremQuebradas todas...Aprisionado em sonhos,Na dor que não desejaQue se vá...Aprisionado nas própriasAsas...Atordoado pela sutil brisaQue vai até vocêE tenta te acariciar...Aterrorizado por sentir medo,Por renegar o amor,O amor vindo de um céuSem nuvens,Um céu vermelho...Céu que não consigo mais ver,Meus olhos fechadosDe Anjo CaídoNão se abrem para o que está lá noAlto,Para o que respira lá noAlto...O céu guarda teu sonoE você prefereAdormecer...Dormindo se protegeE em sonhosTudo é diferente...O céu vermelhoTe guarda,Te aqueceE te espera...Acordar!Acordar não me faria renascerMesmo se soprassemNovos ventosNo imenso espaçoDos baixos horizontes daquiQue me sufocamComo prisão eternaDe infinitas covas negrasDe infinitos enterrosDas minhas asas!Asas que antesBatiam,Asas que hojeAdormecem,Asas que daqui para a frenteEstarão infinitamenteAdormecidas...Adormeça,Anjo,Continue em decadência...Daqui eu te vejo,Sempre sei onde estará,Sempre estareiOlhando você,O teuAdormecer,O teuDespertar!Despertar inexistente,Não quero despertarPara um mundo ainda maisDecadenteDo que eu...Asas minhasEternamente fechadas...Olhos meusEternamente fechados...


Ao tentar sorrir distante do meu larDe encantos místicos luzidios,Encontro-me nestas sombras,Eu que sou guerreiro me encontroEnlameado nas sombras,Sozinho nestas sombrasSem o brilho do ouro místicoEm meu olhar,Sem o brilho da prata místicaEm minha pele.Estou assustado,Mas ao mesmo tempoMe sinto em um larNestas sombras...Das sombras sou parteDe brilhos e luzes quase ausentes,Sem medo de adentrar na escuridão intensaGiro por círculos,Minhas asas estão plenas,Sinto o brilho que vem do escuro,Realçando a minha luz,Sem medo e sem saber onde estouSigo rodopiante...Rodopiante lancinante flutuantePelas estrelas sombrias de todosOs rompantesDo meu caloroso acostumar-meCom estas sombras de frescor alivianteDe todos os meus mudos medosDe gurreiro perdido em mundoDe perdidos sonhosE de perdidos pesadelos.Sigo as sombras,As asas minhas nas sombras,Toda aou parte das sombras,Brilhantes n'alma minha,Brilhantes nas sombrasD'alma minha de guerriroQue não quer mais encontrar-seOnde já não há mais a sua vontade.Rodopiando me liquefizE me juntei ao vento...E o vento foi-se pela janela...Flutuante por todos os jardinsEu estava agora,O mundo escuro de cinzasMe guardando...Vi um jardim de belas flores mortas,Vi que podia rodopiar nele,Então me refiz e lá permaneci.E numa janelaUma mortal me via aliNo meio do seu jardim,Ela me olhava com olhos de desejo,Eu segurei sua mãoE seu fôlego,E a levei para as sombras comigo.Eu cedi aos encantos humanos,Pintei as minhas asas brancasDe negro,Retirei o meu branco, E agora trajo um negro.Sou agora um guerreiro acompanhadoPelas sombras de uma mortalQue me atraiu para as demais sombrasDo mundo dos mortais.Porém,Sei que quando ela se forEu,Imortal,Continuarei aqui nas sombras,Chorando por ela,Sofrendo por ela,Sendo eternamente dela,Dela dela dela dela dela...Mas,Outros mortais me verãoEm seus eternos jardins,Me olharão,Me desejarão...Serei guerreiro e homem,Serei sonho e desejo,Levarei sempre às sombrasQuem me ver,Serei eterno,Rodopiante,Alucinógeno...E terei aquele primeira mortalQue me viu em seu jardimComo o meu único amor,Imortal amor,Amor eterno nas sombras,Sombras eternas de amor,Sempre as sombras,Sempre as minhas sombras.Sombras de guerreiro,Sombras de homem,Atraindo outros,Ficando eternamente sóCom a ida destes outrosPara o mesmo Vale no qual estáO meu eterno amor únicoE imortal...

Acordo no vazio da noiteOuvindo os sons noturnos,Meu peito arde,Minhas mãos tremem,A pele arrepia ao toque do vento...Imagens distorcidas invademA minha mente,O coração pulsaFreneticamente,E queimaE ardeE delira...O coração motivado meuPor estranhas vibraçõesDo mais vermelho breu,Breu de insana dedicaçãoAos meus gemidos de dor,Gemidos sem cor,Gemidos sem sabor,Gemidos que adoro...Como adoro gemer em dor!Como adoro ser dolorosa demais!Como adoro rasgar o meu peitoE gritar gritar gritar gritarGritar Gritar Gritar GritarGRITAR GRITAR GRITAR GRITARDE DOR DOR DOR DOR!!!Meus lamentos de dor são inaudíveis...Me perco em sangue e em delírios...As paredes brancas me envolvemE meu sangue as tinge loucamente...Todo o frio penetra em meu peito...Aberto...Rasgado...Sangrento...Minha alma se esvai pela fenda vermelhaE dolorosa,A alma que jamais tive...E meu corpo pálido agora ganhaOutra cor...Estou dolorosa e sangrenta no meioDa noite...Carregando um peito laceradoE em chamas...As camas onde sangro são podres,Eu estou podre em sangue,Eu estou podre em sangue,Eu estou adorando estar podreEm meu sangue...Peito meu rasgado dói...Dói e eu gosto!Eu gosto e aprendo a adorar mais,Sou uma aluna da escola do sangue,Do meu sangue caindo,Caindo pela pele podre minha,Caindo podre,Caindo minha...Caindo em meio ao caosFlamejante e vermelho,Onde minha dor e loucura se misturam...Seguro meu peito,Sinto o sangue escorrer entre os dedos,Sinto o calor,O cheiro...Seguro-o firme,Contendo-o,Não quero ainda morrer...Apenas sangrar...Sangrar...Sangrar...Deito em minha camaAgora totalmente vermelha,Admiro as manchas,Todas elas,Fecho os olhos,Acordo para a Eternidade...E abro mais a fenda em meu peitoPor toda a minha estranha eternidade..
Um anjo traído na sua torre calada suas penas caíram sua chama foi apagada No topo da torre o anjo foi confinado com sua espada marcada pelo sangue dos seus odiados Asas molhadas o anjo não pode voar depois de tanto chorar ele é incapaz de sonhar O anjo da mágoa só sabe sofrer na torre de lágrimas ele não sabe o que fazer Sem uma das asas ele não pode se libertar porque você não me abraça e vamos juntos voar?


estou sentada à sombra da morte pensando em minha vida sombria escorada no tronco de um cipreste pensando como eu morreria olho tudo ao meu redorme sentindo só esperando o cair da escuridão para que ela alivie minha solidão

domingo, 14 de fevereiro de 2010



Mente aguçada nas palavras Parece criar mundos perfeitos em suas belas palavras Vejo sentimentos imortalizados nos corações das palavras suas palavras e sentimentos batem no meu coração magoado Cria mundos sem saber, pessoas ficam paralisadas com o que lê elas lê o que precisam saber o que não sabe para viver Mundos distantes, um coração gigante Seus sentimentos são extremos E sua alma, inconstante. Será que o pequeno poeta é feliz? Vejo tristeza nos seus olhos, doces gotas caem levemente no seu rosto macio, no seu rosto doente. Será que o pequeno poeta é feliz? Palavras são a sua maior compania Elas são as únicas que o entende. O seu mundo estranho, e inconstante Será que o pequeno poeta é feliz? Fácilmente dominado, seus sonhos o atormentam, seu coração quase sempre magoado. Você é fraco, poeta Suas palavras parecem sonhar Mas é facilmente dominado, por um simples olhar. Você é fraco, poeta Você não tem sorriso próprio Tem muito medo de viver Não tem nem amor próprio. Você é muito fraco poeta, não consegue viver nesse mundo nesse mundo real, realidade só quer viver no seu mundo de sonhos. Você é sonhador, poeta Sonha para amar, sonha na esperança de encontrar um coração a amar, na esperança de realizar todos aqueles sonhos, que um dia veio a idealizar Poeta, você pode ser fraco mas tem honra no que tem a dizer Nunca será um domador, será sempre um sonhador E para sempre, criará mundos paralelos, de dor, e pricipalmente de amor ... Será que você é feliz... poeta?

Levem ao túmulo aquele que parece um cadáver Tu não pesaste sobre a terra: a terra te seja leve! Foi por ti que num sonho de ventura A flor da mocidade consumi... E às primaveras disse adeus tão cedo E na idade do amor envelheci! Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas visões nutri meu peito... Vinte anos!... sem viver um só momento! Contudo, no passado uma esperança Tanto amor e ventura prometia... E uma virgem tão doce, tão divina, Nos sonhos junto a mim adormecia!

sábado, 13 de fevereiro de 2010


Se o toque da mão, de alguém sentir a te conduzirLembre de mimMoverei montanhas, para te alcançar e o mar do tempo, para não te deixarQuando houver flores no teu jardimOlhe para a luzLembre de mim...Lembre de mim...É, acabei de ouvir as notícias de hojeParece que minha vida vai mudarFechei meus olhos, comecei a orarE lágrimas de felicidade desceram rosto abaixoCom os braços bem abertosSob o solBem-vindo à esse lugarVou te mostrar tudoCom os braços bem abertosBom, eu não sei se estou preparadoPra ser o homem que tenho de serVou respirar fundo, trazê-lo pro meu ladoParalisados pelo deslumbramento, acabamos de criar vidaDe braços bem abertosSob o solBem-vindo à esse lugarVou te mostrar tudoDe braços bem abertosAgora tudo mudouVou te mostrar o amorVou te mostrar tudo

domingo, 7 de fevereiro de 2010

lenda obscura
Tempos de guerra sempre existiram.Assim é a natureza humana, sempre teve as guerras em seu coração e tudo isso graças aos deuses da descordia.Dizem que os deuses pagãos são na verdade os anjos de Lucifer que foram jogados aqui apos a traição.Lendas e misterios cercam essas histórias, mais existe uma que me interessei em particular.No incio do continente Europeu um grupo de musicos se viu cercado em uma guerra que niguem sabia ao certo suas causas.Naquele tempo os deuses mostravam sua face perante uma guerra.Os musicos foram considerados traidores e condenados a morte apenas por ter visto guerra, não era permitido esta la sem ter uma causa e um motivo.Mais um dos musicos era decendente de Gaia a deusa da terra, um espirito bom, a alma do do planeta.Eis que esse foi o motivo de um confronto entre deuses pagãos e Gaia.Gaia pois os musicos en segurança e deu incio a uma batalha entre deuses. Aqueles que podiam ver a batalha ja mais poderiam se esquecer do que viram.Os deuses pagãos foram derrotados, estavam cegos pelo poder, corrompidos pelo ódio e não teria como ganha de alguem que usa sua força para proteger os outros.Essa é só mais uma lenda do obscuro!!!

nem toda flor tem que ter cor
De que adianta ter gente que me joga flores se nem ao menos posso ver as cores além da escuridão latente? De que me adiantam flores se não sinto os odores nada ouço além de vozes doces que somem além da escuridão e mãos que se fecham na minha solidão? Não se cansam de cair as flores queda inútil, à lama levará assim como eu, o que cair apodrecerá o fracasso exibe sua imagem e seus horrores Malditas sejam as flores a perturbar-me a razão assistindo à minha condição adoçando com dó meus dissabores Afundem todas as flores e não me venham com piedade nem memória, nem saudade nem feridas ou vãos amores Deixem-me só as flores só com migalhas de pensamentos abortados sentimentos queridas e inúteis dores que na carne me fazem humana, ferem a criatura desumana Cresce da fúria do abandono, junto ao olho e o escuro adorno, meu ódio, minha força que ascenderá não flores, mas a vida que deu a elas as cores, me vingará

Velar
Ao fechar-me teus olhos, ao selar-me tua boca, rogarás por mim numa ânsia louca. Tuas noites serão veladas pelos fantasmas do inconsciente, e no deleite dos teus sonhos eu estarei presente. Ao fechar-me tua janela, ao trancar-me tua porta, a solidão te acompanhará e eu estarei do lado de fora, com uma vela acessa na mão

Ao cair da noite
Chame teu nome ao anoitecer Alcance por tua rosa da vida Atire teus véus ao pôr do sol Transgrida a decadência em meus salões Próspera beleza Abraçada pelo coração do éden Grite teu nome lacrimoso Revele para mim tua mais profunda perda Atire... apresse minha selvagem muralha Por um fim Tua selvageria... gélida noite Em vida tuas lágrimas brotam escarlates Venha desejado anoitecer Arrebate minha dolorosa perda Vida lamentada ao pôr do sol Transgrida as sombras em meu coração Ascenda diante de mim Deixe em testamento tua dolorosa perda Sombrio ao coração eu lamento por ti Devolva o vigor que ela uma vez perdeu