quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Noites de Melancolia Travo a batalha sem fim...Dilacero-me contra as paredes que edifiquei Na busca por um eu que já não encontroVivendo de passado Sobrevivendo de lembranças Em felicidades ilusórias, me entregoVestindo a máscara de Marte Prosseguindo num mundo de sangue e guerra Atrás dos escudos de meu próprio ego...E assim sou Deus em meu mundo...Fato... apenas em meu mundo Penso ser como pedra, como espada, como rei Mas à noite, artífice das trevas... Sempre trás consigo as lembranças Levando-me a um tempo que já não mais voltará Instigando me a desejar o que já não posso controlar, não posso ter...Felicidade que se espairece...As notas me acompanham em um canto fúnebre Lembro-me das palavras ao vento Das grafias que parecem nada dizer, em sua língua sacra Pranto, melancolia, tristeza... quanto mais...Então abro os olhos para o TempoMagister da sublime medicinaQue tudo cura, tudo transpassa...Quanto tempo... Quantas lágrimas... Quanto mundo...Liberta-me, em feridas que se curam...Sustenta-me, em sabedoria que se edificaRecorda-me das cicatrizes eternas...Sentimento que consome...

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