quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


CRUZES E ESPADA Estou numa noite fria, noite negra, sei que preciso me alimentar, e enquanto caço, e ouço os gritos, tento beber sem nunca pensar Pesadelos enquanto durmo, com as pessoas que já matei, em nome de minha fome, o sangue. Parar? Não acham que eu já não tentei? Cruzes e espadas, esperando para nos matar, em nome de um Deus Ebreu, que morreu para nos salvar, não sei se choro, não sei se grito, eu já não sei no que acredito, apenas fico aqui esperando, imerso nessa escuridão. E eu espreitando, nessa noite escura, que quanto mais fria, mais perdura, esperando nessa terra insana, caçando de noite como um animal, esperando o fim dessa guerra, que perdura entre o bem e o mal. Estou, numa noite fria, noite negra, um manto que por mais que sujo, ele me aconchega, pois sou o filho das trevas, e ela é uma mãe que não me renega. Lutando em meio desta não- vida, esperando alguém para me salvar, talvez a cruz e a espada, possam com minha dor acabar. Amaldiçôo minha existência, maldita minha vida Imortal, não, não peço a sua clemência, apenas aguardo-a até o final.

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