segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


Alma AgonizanteAnte o tormento semptérno, busco em vão a morteMas o fim dessa dor és também um ilusãoMinh’alma além desse inférno não terás a sorteDo corpo morto em putrefaçãoAnte anímica agonia que sempre se renovaA vida se perde num tétrico delírioDeixo o corpo em lousa fria, minha cova.A alma segue o etérno martírioAnte a desgraça da existencia, a dor de ser…Já não há crença ou razão para viver.Mas entre a morte e a vida já distante…Resta um corpo decomposto ante alma agonizante.Resta ao corpo livre d’alma um putrefacto semblanteE à alma liberta do corpo a esperança de morrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário