segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


alivio
Em minha mansão,Cavo minha própria cova.Por estar fazendo menção,De minha alma rasa.Protegendo-me do tempo,Dentro de um caixão.Fugindo de todo passado,Sombrio e obscuro de minha obsessão.E em meu velório uma lagrima irá rolar,E uma lagrima de alivio pelo meu pesar.Por que minha vida desamparei,Por que meu corpo matei.Assim, meu suicídio, velório e fim.Entre a única lagrima a descer,E a minha tristeza na penumbra morte do fim,Em que de minha vida alivie-me ao guarnecer.

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