domingo, 8 de novembro de 2009
Pesadelo O sangue precioso foi drasticamente derramado,Em uma terra nefasta sombria e desconhecida, Agora não há mais para onde ir, se findaram as saídas,Ouve-se ecoando um grito de dor, um estranho chamado.Criaturas grotescas, famintas retorcendo-se desesperadas,Monstros terrestres, de formas bizarras, e outros alados,De um submundo inimaginável medonho e macabroProcuram por sangue quente, sentem o cheiro das feridas.O céu avermelhado se escurece e a lua lentamente some,Inicia-se com urros um tenebroso e diabólico festim,Como ritual misterioso e macabro algo antigo e sem fimQue nem mesmo o milenar tempo em sua precisão consome.Tudo parece girar desconexo, os pés fogem ao chão,A chuva cai como nunca, forte, fria e constante,O tempo parece ter parado em um tortuoso instanteAs imagens se mesclam disformes em descontrolada fusão.O ambiente se torna vazio, um silêncio triste e medonho,O desespero toma conta, um calor agonizante, tontura, confusão,Ouve-se como marretadas os acelerados batimentos do coração,Não consigo despertar, estou preso neste maldito sonho!...
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