te adoro por demais tem sido especial em minha vida
domingo, 8 de novembro de 2009
Como uma rosa na sepultura do amor Venha como o anoitecer Como uma rosa na sepultura do amor Você é meu desejo Como uma rosa na sepultura do amor Eu amaldiçôo o dia em que te vi pela primeira vez Como uma rosa que nasce para florir Não olhe para mim do jeito que você faz Como as rosas, elas temem a escuridão Seus espinhos, eles beijaram meu sangue Sua beleza cura, suas beleza mata E quem saberia melhor do que eu?Finja que me ama!Certamente a realidade parece estar longe Quando uma rosa está apaixonada por você Escravos de nossos corações, é isso que somos Nós amamos e morremos onde rosas cresceram Elas nos observaram silenciosamente Uma rosa é livre, uma rosa é selvagem E quem saberia melhor do que eu?Rosas não foram feitas para amar
E se um dia eu pudesse inflamar minha almacomo uma fênix que alasse por sobre o mundoe incendiasse todos os corações expurgando-os:tornaria-me o Senhor das Paixões. Ou, senão, fosse uma negra nuvem pairando no céu,tapando o sol e tornando o dia uma gélida noite;onde minhas gotas de lágrimas e sangue preciptassem:tornaria-me o Senhor dos Flagelos. Ainda que eu fosse só um mar revolto, atormentadopela busca ansiosa de tomar a Lua para si,engolfando navios e pescadores de ilusões:tornaria-me o Senhor das Decisões. Se meu povo me idolatrasse (sim, me idolatrassem),se me vissem como um pseudo-mártir e orassem,construiria uma igreja e pregaria o meu nome:tornaria-me a Senhora dos Homens. Mas ainda que eu fosse a Senhora dos Senhores,que eu detesse o poder das Decisões,o sufrágio dos Flagelos, ou o cupido das Paixões,eu jamais me tornaria o Senhor do Seu Coração.
Pesadelo O sangue precioso foi drasticamente derramado,Em uma terra nefasta sombria e desconhecida, Agora não há mais para onde ir, se findaram as saídas,Ouve-se ecoando um grito de dor, um estranho chamado.Criaturas grotescas, famintas retorcendo-se desesperadas,Monstros terrestres, de formas bizarras, e outros alados,De um submundo inimaginável medonho e macabroProcuram por sangue quente, sentem o cheiro das feridas.O céu avermelhado se escurece e a lua lentamente some,Inicia-se com urros um tenebroso e diabólico festim,Como ritual misterioso e macabro algo antigo e sem fimQue nem mesmo o milenar tempo em sua precisão consome.Tudo parece girar desconexo, os pés fogem ao chão,A chuva cai como nunca, forte, fria e constante,O tempo parece ter parado em um tortuoso instanteAs imagens se mesclam disformes em descontrolada fusão.O ambiente se torna vazio, um silêncio triste e medonho,O desespero toma conta, um calor agonizante, tontura, confusão,Ouve-se como marretadas os acelerados batimentos do coração,Não consigo despertar, estou preso neste maldito sonho!...
Deitada no pequeno espaço entre essas duas covas frias eu tento me esconder até a noite chegar...Os minutos demoram passar,e esse silêncio fúnebre me faz adormecer calmamente...De repente sinto o vento de asas e abro os olhos e vejo a lua refletida nas placas que cobrem os túmulos...Levanto e caminho descalça meio as rosas murchas,e túmulos ainda frescos,a brisa fria toca meus lábios qual um doce beijo...Meu ser está em paz,não me sinto mais diferente de todos,pois apesar de ainda respirar, estou morta... Às vezes uma coruja vem e silenciosamente fica olhando em meus olhos,e mais uma vez uma estranha paz me envolve quando mergulho naqueles doces horizontes cinzentos...Quando percebo, por de trás das árvores secas e retorcidas vejo as nuvens de sangue anunciando que tenho que ir para casa,e uma lágrima cai de meu olho...Aprendi a amar a noite,pois nela me descobri,aprendi a temer o dia,pois tudo parece inalcançável...
pensando em mim
SAUDAÇOES NOTURNASPesadeloSozinha ando calada na sombriaNoite sinistra de terror mortal.Ando por um diabólico quintalOuvindo a gélida voz que procria.Não! Caveiras, Caveiras tenebrosasDançam, frenética e macabra dança.Só vejo a decadência que não cansaVociferando mentirosas prosas.Ouço e vejo fantasmas blasfemandoMentiras sórdidas que iludem tudo.Não tenho voz, confusa, cega e mudaVou caminhando sem nenhum comando.Quando a luz finalmente chega, friaE gélida se mostra a meus sentidos.Da Luz os Entes surgem decaídos,E o caos em meu semblante se anunciaSENHORA DAS TREVAS
SAUDAÇOES NOTURNASPesadeloSozinha ando calada na sombriaNoite sinistra de terror mortal.Ando por um diabólico quintalOuvindo a gélida voz que procria.Não! Caveiras, Caveiras tenebrosasDançam, frenética e macabra dança.Só vejo a decadência que não cansaVociferando mentirosas prosas.Ouço e vejo fantasmas blasfemandoMentiras sórdidas que iludem tudo.Não tenho voz, confusa, cega e mudaVou caminhando sem nenhum comando.Quando a luz finalmente chega, friaE gélida se mostra a meus sentidos.Da Luz os Entes surgem decaídos,E o caos em meu semblante se anunciaSENHORA DAS TREVAS
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